quinta-feira, 29 de novembro de 2012

DOUTOR DA USP FALA DE CRIACIONISMO NA UFSC



O professor Airton Deppman, PHD em física pela USP, esteve presente em Florianópolis nos dias 23 e 24 de Novembro participando da 11ª. Semana de Pesquisa e Extensão (SEPEX) da UFSC; da III Semana Criacionista do Colégio Adventista de Florianópolis – Centro; como também das programações das Igrejas Adventistas Central e Universitária em Florianópolis. O tema abordado foi o desenvolvimento tecnológico e científico da humanidade, enfatizando que ciência não é tecnologia, é um ato de fé, bem como suas implicações filosóficas, dentre elas a possível conciliação entre Ciência e Religião.
Cientista brasileiro com atuação em projetos de pesquisa no CERN (Organização Europeia para Pesquisa Nuclear), o Dr. Airton relatou de sua experiência neste centro, sua área de pesquisa é a física das partículas Quarks-Glúons. O CERN abriga o maior experimento científico de todos os tempos, O Grande Colisor de Hádrons (na sigla em inglês LHC, um acelerador de partículas de 27km de circunferência na Fronteira da Suíça com a França)  que estuda o Bóson de Higgs, mais conhecido na mídia como a partícula de Deus.
Com a vinda deste pesquisador, buscou-se evidenciar aos alunos participantes,  cerca de 400, que a iniciação e o desenvolvimento científico convivem perfeitamente com a crença num Deus criador e mantenedor da vida no universo.
Boa parte da palestra na UFSC, ponto alto da sua visita ocorrida na sexta-feira das 18h30min às 22h, foi transmitida via Web e encontra-se disponível neste endereço. Aos que se inscreveram antecipadamente no seminário está sendo oferecido um certificado de participação pela universidade.

sábado, 17 de novembro de 2012

CHEGOU O DIA!

Incrições em: http://inscricoes1.sepex.ufsc.br/?action=LOGIN_FORM

Assista ao VIVO a partir das 19h  e Sábado 15h30min em:https://new.livestream.com/accounts/2056041/events/1695472

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Institucional SEPEX

Faça sua inscrição no Minicurso Ciência e Linguagem: os Limites do Conhecimento ( número 40,  veja mais aqui ),  clicando aqui .
Abaixo o vídeo institucional do Evento.


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Bóson de Higgs




Barcelona- O físico britânico Peter Higgs disse, nesta terça-feira, que o bóson que leva o seu nome, formulado em 1964 e encontrado em 4 de julho pelo CERN (Organização Europeia para Pesquisa Nuclear), "não explica tudo", embora abra caminho para novas pesquisas sobre o cosmos.
Além disso, Higgs reconheceu que o bóson mudou sua vida e falou sobre a "higgsteria", em entrevista coletiva que o cientista, nascido em Newcastle em 1929, concedeu em Barcelona, onde viajou pela primeira vez para explicar a denominada "partícula de Deus", em uma conferência organizada pela Obra Social "La Caixa" e pelo Instituto de Física de Altas Energias (IFAE).

O cientista confessou que é impossível explicar o que é o bóson de Higgs - uma partícula subatômica que dá massa a outras partículas - a uma menina de seis anos e propôs como analogia "uma refração de luz em um meio transparente".



Higgs, que nunca usou e-mail, reconheceu que receber o Prêmio Nobel é "uma possibilidade concreta", embora tenha opinado que possivelmente o comitê desse prêmio tem alguns "físicos conservadores" que não são partidários de concedê-lo ainda.
Com humildade, o físico lembrou que em 1964 formulou sua teoria de existência desta partícula e fez um breve escrito que não ocupava uma folha, que foi rejeitado por seu editor científico, embora sua segunda versão mais ampla tenha sido recolhida, aceita e publicada.
Higgs negou que o achado do bóson seja comparável ao descobrimento do DNA para a biologia.
"O bóson é certamente importante para a compreensão da estrutura da matéria, mas existe muita física que não depende disto", explicou.
Embora tenha dito que não pode prever uma aplicação prática para o descobrimento, tanto ele como seu colega da Universidade de Edimburgo, Alan Walker, e o diretor do IFAE (Instituto de Física de Altas Energias), Matteo Cavalli, assinalaram que muitos descobrimentos, como a eletricidade e o eletromagnetismo, não tiveram aplicações sociais práticas por muitos anos.
Segundo Higgs, o achado do bóson é "o final de um caminho na verificação do modelo padrão, mas é o começo de um novo caminho que vai além deste modelo físico, que não explica tudo. É necessário fazer uma análise mais profunda do bóson de Higgs e provavelmente serão reveladas estruturas mais amplas que se conectam com a cosmologia e a energia obscura do universo, que são fundamentais para a astrofísica e a cosmologia".
"O achado - confessou - mudou minha vida porque há um ano não era chamado para dar nenhuma entrevista coletiva". "A publicidade deste fato foi incrível, por isso que me vejo incapaz de satisfazer todos os pedidos que me fazem", assegurou.
Seu colega e membro de sua equipe, Alan Walker afirmou que propuseram de tudo a Higgs, "exceto inaugurar um supermercado" e ressaltou que o físico "nunca utilizou um e-mail", apesar de a comunidade científica falar de "higgsteria, pela loucura que gerou no mundo da física".
O cientista lembrou que formulou sua teoria em 1964 porque até então, a teoria era "incoerente", e não descartou que possa haver mais partículas com massa e que estas sejam descobertas em novas pesquisas no LHC (Grande Colisor de Hádrons, em sua sigla em inglês) do CERN, situado em Genebra.