quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

AS EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO ATUALIZADAS

Roberto Cesar de Azevedo - Bacharel e Licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo, Mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo
Introdução
Este artigo surgiu após um cuidadoso estudo, verificando o que aconteceu com as principais ideias evolucionistas após o lançamento do livro de Charles Darwin em 1859. 
No livro “O Maior Espetáculo da Terra – As Evidências da Evolução” Richard Dawkins, o mais renomado porta-voz de Darwin, destaca estas evidências, consideradas uma aula magna evolucionária. “Este livro é sobre as evidências incontestáveis de que a evolução é um fato”, e “a evolução é um fato e este livro o demonstrará”.[i]Utilizamos ainda “A Grande História da Evolução”, “O Relojoeiro Cego” de Dawkins e o livro de Darwin.
 Na análise dessas 21 evidências, percebemos que havia ideias centrais semelhantes. Reagrupamos então em 5 grandes temas evolutivos agregadores e relacionados: a seleção, a ancestralidade comum/árvore da vida, o uniformismo, o Lamarckismo e o acaso cego.




[i] Dawkins, Richard, O Maior Espetáculo da Terra- As Evidências da Evolução ( São Paulo: Companhia das Letras, 2009), p. 18 e 16

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

A MODA É O ATEÍSMO

O movimento que começou na América do Norte e atinge cada vez mais gente, está se fortalecendo no Brasil. Mesmo que pra isso tenha que copiar as tendências internacionais, pois no Brasil tudo se copia, não seria de se esperar que o ateísmo ficasse de fora.
Os ateus (mesmo não sendo a mesma coisa - agnósticos idem) são os auto-proclamados nova minoria oprimida e injustiçada no Brasil. Na reportagem anexa o viés é outro, na verdade é o de sempre, religião e ciência são lados totalmente opostos. Porém, isso vem provar mais da mesma argumentação tendenciosa e pretensamente científica, ou seja: -Quem pauta sua vida por princípios morais é ultrapassado e retrógrado, o moderno é ser ateu!
Assim, como foi no início de outros movimentos de "minorias" como os homossexuais, os ateus agora atacam na crista da onda. Leia a reportagem na íntegra:
 

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Por que a Ciência não Explica Tudo?

Como cristãos nestes tempos do pós-modernismo nos preocupamos em não ser redundantes, ou simplistas, mas fico feliz em ler artigos como o do Ph.D em biologia evolutiva Leonard Brand. A argumentação coerente sobre a importância da ciência na compreensão do universo nos permite confiar que ela não é suficiente para explicar tudo. Lendo o artigo "A Teoria da Evolução é Científica?" na revista Diálogo Universitário (Volume 24 - pág. 19 - 2012) abaixo, é possível perceber o espaço correto da ciência e da religiosidade na vida humana. Confira.
 

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

NOVOS ATEUS

Esta nova postura de ateus na verdade é mais preocupante do que a antiga. Eles justificam sua escolha pelos maus exemplos de pessoas religiosas, ou seja, seríamos "crentes" se estes fossem perfeitos, já que não são, não acreditamos neles. A religião não prega a perfeição sob este ponto de vista. Uma consulta profunda da bíblia não deixa dúvidas com relação a perfeição que Deus espera de nós. Não fala de perfeição no sentido de não cometer nenhuma falha, teologicamente apenas o primeiro par foi dotado de natureza perfeita e portanto não precisava ter pecado, ao contrário de nossa natureza caída atual, propensa para o mal, ela diz em Mateus 5:48 "... sede perfeitos como vosso Pai celestial é perfeito", clara referência à necessidade que temos da graça divina. O livro de Gálatas escrito pelo apóstolo Paulo é um verdadeiro tratado sobre o processo de justificação e santificação pela fé. O prezado leitor poderá solicitar materiais sobre o tema neste blog se desejar aprofundar-se sobre o que a bíblia faça sobre a graça divina. Embora não se espere de pessoas que rejeitem a crença em um Deus, aceitarem o ensinamento espiritual desse mesmo Deus, mas daí aconselhar a tolerância e amor como um instinto evolutivo ou forma de manutenção da espécie é uma fé distorcida. A reportagem da revista Época dessa semana falando sobre isso (ler) comenta essa nova versão de ateísmo, confira.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Vídeo Incrível

Este vídeo utiliza a mesma arma que tem sido usada pela mídia no questionamento da Origem das Espécies. Como diríamos, imperdível. Qual a prova inquestionável da evolução das espécies para que a evolução se encaixe no método científico? Veja! Acesse.

domingo, 14 de julho de 2013

Marcelo Gleiser e os deuses ET's

Publicado na Folha de São Paulo  

Astroteologia: breve introdução

Nós, humanos, somos seres limitados. Criativos e inovadores, conseguimos ampliar em muito a nossa compreensão do mundo por meio da aplicação diligente da razão e, complementarmente, das artes.
Isso porque, se a ciência e as artes têm algo em comum, é justamente a tentativa de estender nossa visão de mundo, de ampliar as fronteiras do conhecimento, revelando aspectos inusitados do real. Um teorema e um poema são reflexões do possível, seja o concreto ou o onírico. A imaginação lança mão de todos os recursos à sua disposição para dar sentido à existência.
Talvez seja por isso que o teólogo americano Reinhold Niebuhr escreveu que "o homem é o seu maior problema". Nossas filosofias, ciências e religiões são tentativas de compreender a existência apesar de nossa miopia, isto é, de nossas limitações sobre o que vemos e entendemos.
Nessa busca, não é coincidência que a crença religiosa funcione como uma bússola para tantas pessoas. Como explicar a origem do Universo? Ou da vida? Ou por que temos uma mente capaz de refletir sobre essas questões complexas?
Tais questões são, hoje, parte da pesquisa científica de ponta. Vivemos numa época peculiar, em que o que antes era província exclusiva da religião faz parte do discurso rotineiro da ciência. Porém, por não termos ainda respostas, essas questões continuam nos assombrando.
Talvez um dos dilemas da humanidade seja a angústia de poder contemplar o divino sem sê-lo. Temos a capacidade de imaginar a perfeição, a ausência de dor, a imortalidade; mas, tirando a ficção e a fé, não temos como transcender nossa realidade carnal, os limites temporais e espaciais. Ou será que temos?
Considerando que a ciência moderna tem apenas quatro séculos (marcando seu início com Kepler e Galileu), e percebendo o quanto já fizemos em tão curto prazo, imagine o que nos espera em mil anos?
Ou 10 mil anos, se, claro, não nos destruirmos antes disso. A ciência nos permite já uma manipulação dos genes de criaturas, a ponto de podermos modificar o que comemos e mesmo alcançar curas diversas.
Extrapolando a expansão tecnológica para o futuro, alguns afirmam que, em algumas décadas, chegaremos a um ponto em que nossa hibridização com máquinas será tão profunda que não poderemos mais nos dissociar delas. Caso essas previsões se concretizem -e, a meu ver, já estão ocorrendo-, seremos, como escrevi aqui recentemente, uma nova espécie, além do humano.
Agora imagine que, tal como nós, outras criaturas inteligentes em algum canto da galáxia descobriram a ciência. Só que o fizeram, digamos, 1 milhão de anos antes de nós, o que em termos cósmicos não é nada.
Essas criaturas teriam se transformado completamente ao se hibridizar com máquinas. Seriam, talvez, apenas informação, existindo em campos energéticos no espaço.
Teriam o poder de criar vida, escolhendo suas propriedades. Poderiam, por exemplo, ter nos criado, ou a alguns de nossos antepassados, como parte de um experimento. Poderiam, por exemplo, estar nos observando, como nós observamos animais no zoológico ou no laboratório. Essas entidades imateriais, mas existentes, seriam nossos criadores. Seriam eles deuses, mesmo se não sobrenaturais? 

Comentário: A princípio cheguei a pensar que o homem estava sendo razoável, admitir a importância da fé para a humanidade, porém, não demorei a me decepcionar novamente. Segundo ele, tudo se explica com muitos milhares de anos, ou seja, não foi dado tempo suficiente à ciência para resolver os nossos problemas.
Parece que ele não está lembrado das previsões de 10 anos atrás sobre os melhoramentos que foram previstos pela ciência à vida. Só pra citar um exemplo, em 1990 se dizia que a medicina poderia prever doenças antes mesmo do nascimento de um bebê, com uma precisão capaz de evitá-las. Os surtos de Dengue e Gripe A fazem parte da realidade brasileira em pleno século XXI, cadê a solução da ciência?
Provavelmente Gleiser diria, o país não investe em pesquisa e gasta mal com saúde. Embora isso seja verdade, há importantes avanços no controle de doenças e diagnósticos mais precisos sendo feitos aqui mesmo no Brasil, como exames mais baratos e rápidos da AIDS, mas ainda estamos muito longe da sua erradicação. Novas doenças surgem e as velhas sofrem mutações, e mesmo que a ciência médica tenha evoluído consideravelmente, sobram desafios em todas as áreas do conhecimento humano. O que dizer sobre o genoma humano? Quanto mais descobrimos, mais informação aparece.
A velha máxima de que é necessário ter muito mais fé pra acreditar na evolução do que na criação, nunca foi tão verdade!

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Programa de 2013 é confirmado

Olá aos leitores, neste ano o blog Filosofia das Origens está atento à IV Semana Criacionista de Florianópolis. 

A data: 25 de Outubro na Universidade Federal. 

O tema: Relação da Mídia com o Criacionismo. 

Palestrante: Michelson Borges (Jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina, editor da Casa Publicadora Brasileira, mestrando em Teologia pelo Unasp, membro da Sociedade Criacionista Brasileira e editor do blog www.michelsonborges.com. Casado com Débora Tatiane, tem duas filhas)

Local: Templo Ecumênico.

Hora: 18h30min.

Acompanhe outras informações por aqui!

sexta-feira, 17 de maio de 2013

ABORTO E A TEORIA DA EVOLUÇÃO

Fonte


Qual é a ligação entre o aborto e a teoria da evolução?

DW-Abortion
Dentro duma cosmovisão evolutiva coerente não existe qualquer base lógica para moralidade absoluta. Se o ser humano é mesmo um acidente cósmico – e isso é o que a teoria da evolução ensina – então o Deus-Criador a Quem temos que prestar contas não existe, e não há qualquer base lógica e objectiva para declarar que um dado comportamento está moralmente errado ou certo.
Segundo esta visão do mundo amoral, é perfeitamente “natural” o mais forte predar sobre o mais fraco (tal como acontece com frequência no mundo selvagem). E se isto é natural para os animais, então é perfeitamente “natural” os seres humanos mais fortes verem-se livres dos seres humanos mais fracos.
Uma dada pessoa pode declarar ser pessoalmente contra o dano físico causado aos seres humanos frágeis e indefesos, mas é a mera preferência humana uma base lógica sobre a qual se podem fazer alegações morais que são vinculativas para todo o ser humano?
O recente julgamento do aborcionista americano Kermit Gosnell ilustra de maneira dramática este problema ético profundo que existe dentro da visão do mundo evolutiva (sem Deus). Gosnell é acusado de matar 4 bebés recém-nascidos que aparentemente sobreviveram a sua tentativa de aborto. Ele é também acusado de matar uma mulher de 41 anos, mas as matanças macabras podem ate ir muito mais além do que aquelas que já se sabem.
Muitas das pessoas conhecedoras dos factos em volta do julgamento (mesmo os evolucionistas) ficaram horrorizadas com o que souberem, mas se a teoria da evolução é factual, e nós não somos criação de Deus, qual é a base para qualificar as acções de Gosnell de absolutamente erradas? Alguém pode dizer que o seu comportamento está errado apenas e só porque ele violou a lei – mas qual é o mal em violar a lei? Qual é a base evolucionista para se qualificar qualquer comportamento de “moralmente errado” ?
A pergunta essencial é bem directa: é a vida humana preciosa e sagrada ou não?
Quando nós nos deparamos com atrocidades tais como aquelas levadas a cabo pelo aborcionista Gosnell, ficamos horrorizados porque a vida humana foi devastada. A nossa consciência colectiva confirma que estes actos estão errados – e até maliciosos. Em momentos como este, todos nós concordamos que a vida humana é sagrada – preciosa de maneira única – e que o sagrado é uma base objectiva para se determinar o certo e o errado.
A vida humana é sagrada porque ela foi feita à “Imagem de Deus” (Génesis 1:27). Só Deus tem autoridade sobre a vida humana porque só Ele é o Criador; esta é a base lógica e objectiva para declarar os actos de Gosnell de errados. A vida humana é sagrada em todos os casos apenas e só porque Deus assim o determinou.
Pois possuiste os meus rins; entreteceste-me no ventre de minha mãe. Eu Te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as Tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem. (Salmo 139:13-14)
A teoria da evolução, tal como ela é ensinada em todos os grandes centros universitários e científicos do mundo ocidental, nega o valor objectivo e intrínseco dos seres humanos. Gosnell, e todos os aborcionistas do mundo, estão a agir de acordo com as suas crenças evolucionistas quando eles se vêem livres dos seres humanos mais frágeis e indefesos.
O Senhor Jesus disse em Mateus 7:18 que, “Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons”. As más ideias têm más consequências e a teoria da evolução é uma dessas más ideias.
A teoria da evolução plantou a semente da amoralidade há décadas atrás e a desvalorização da vida humana é um desses frutos.


quarta-feira, 1 de maio de 2013

O Design Inteligente na Ótica de Michael Behe



O Bioquímico Michael Behe (autor do livro: A Caixa Preta de Darwin) em entrevista concedida ao autor do livro Por Que Creio (Michelson Borges) fala sobre o Design Inteligente.

sábado, 27 de abril de 2013

AJUSTE FINO DO UNIVERSO



Este delicado equilíbrio de condições iniciais presentes no Big Bang veio a ser conhecido como o “ajuste fino do universo.” Desde o seu inicio, o universo parece ser bem ajustado para a existência de vida inteligente com uma precisão e delicadeza que são literalmente incompreensíveis. Existem dois tipos de ajuste fino. O primeiro envolve o que são chamados de constantes da natureza, e o segundo envolve certas quantidades arbitrárias que caracterizam o universo. Deixe-me dizer uma palavra sobre cada um deles.


Constantes da natureza


Em primeiro lugar, as constantes da natureza. O que é uma constante? Quando as leis da natureza são expressas como equações matemáticas, você acha que aparece nelas certos símbolos que representam quantidades imutáveis. Por exemplo, a força da gravidade – a constante gravitacional. Ou a força eletromagnética. Ou a força subatômica fraca. Tome a lei gravitacional de Newton. Para calcular a força gravitacional, você toma a constante gravitacional G, e você multiplica isso pelas massas dos dois corpos que se atraem. Se você tiver duas massas, digamos, M1 e M2, para descobrir a força gravitacional entre eles, você toma a constante gravitacional da massa desses dois objetos divididos pela distância entre eles ao quadrado, que pode simbolizar como r 2. Isto pode ser escrito como G (m1m2 / r2). É claro que as massas dos objetos podem variar. Eles podem ser de dois planetas, duas bolas de bilhar, ou uma bola de bilhar e um planeta. Estes podem variar. A distância, obviamente, varia de acordo com a distância entre os objetos. Mas G é uma constante. Ela sempre tem o mesmo valor.


Os valores dessas constantes não são determinados pelas leis da natureza. Não poderia haver universos que são regidos por lei exatamente iguais – você pode ter a mesma força lei -, mas G pode levar algum outro valor. O valor de G é independente da lei da natureza em que ela ocorre. G pode ter qualquer um de uma vasta gama de valores, e a lei ainda seria a mesma. Você teria um tipo diferente de universo, obviamente, se você alterou o valor de G. Então você pode ter universos que são regidos pela mesma lei, mas têm valores diferentes das constantes. E esses universos seriam muito diferentes do nosso universo. Assim, o valor real que G não é determinado pelas leis da natureza. É independente das leis da natureza. Dependendo de que valores essas constantes tomarem, o universo será muito diferente.


Deixe-me dar alguns exemplos de sintonia fina porque a física está repleta de exemplos de ajuste fino.


Com esses números em mente, considere o seguinte. A força atômica fraca, que funciona dentro do núcleo do átomo é tão afinada que uma alteração de até mesmo uma parte de 10 elevado a 100 seria impossível a vida surgir universo. A fim de permitir que a vida, a força fraca tem de ser ajustado para uma parte de 10 elevado a 100 . Da mesma forma, a chamada constante cosmológica, o que impulsiona a aceleração do universo, tem que ser ajustado para dentro de uma parte de 10 elevado a 120 para que o universo possa permitir a vida. Roger Penrose, da universidade Oxford, estimou que a condição inicial da entropia – o nível de entropia do universo primitivo – tem de ser bem afinado para uma parte de 10 elevado 10 (123) - um número que é tão incompreensível que chamá-lo astronômico seria um eufemismo selvagem.


Estes são apenas alguns dos exemplos de ajuste fino. Os exemplos de ajuste fino são tantos e tão variadas que é improvável que eles vão desaparecer com o avanço da ciência. Goste ou não, o ajuste fino do universo para a vida é apenas um fato científico que é bem estabelecido.


Embora você já deva estar de joelhos adorando o supremo criador, o engenheiro cósmico do universo, o poderoso Rei do Universo, que criou tudo com a força de seu imenso poder, alguns ainda com o coração fechado devem se perguntar de onde se tira a conclusão que DEUS existe? bom vamos a ela…


Temos então 3 hipóteses concorrentes a necessidade física, o acaso, ou o design.


Tome a primeira premissa de que o ajuste fino do universo é resultado da necessidade física, acaso ou design. Esta premissa simplesmente lista as três alternativas que estão disponíveis para explicar o ajuste fino, e, portanto, esta é incontroversa. Se alguém tem uma quarta alternativa, ele é bem-vinda para adicioná-lo à lista, e eu vou considerar quando chegar a premissa 2. Mas eu não conheço nenhuma outra alternativa do que estes três: necessidade física, acaso ou design. Portanto, a primeira premissa parece ser verdadeira, mas simplesmente lista as possíveis explicações para esse ajuste extraordinário bem.


A primeira, necessidade física, é extraordinariamente implausível, uma vez que, como vimos, as constantes e grandezas são independentes das leis da natureza. Portanto, por exemplo, a candidata mais promissora para uma TDT atual, a teoria das supercordas ou Teoria M, não consegue prever singularmente nosso universo. A teoria das cordas comporta um “panorama cósmico” com cerca de 10500 universos possíveis governados pelas leis da natureza atuais, por isso em nada contribui para tornar fisicamente necessários os valores observados das constantes e grandezas.


O debate real se encontra com esta questão de saber se o ajuste fino pode ser explicado simplesmente como um resultado do acaso, ou precisamos inferir um Designer transcendente Cósmica para a origem do mundo?


O ajuste fino do universo se deve ao acaso? O seu problema é que as probabilidades contra a condição de o universo ser favorável à existência de vida são tão imensamente incompreensíveis que não podem ser racionalmente encaradas. Embora haja um número incalculável de universos espalhados no cenário cósmico, a quantidade de mundos favoráveis à existência de vida será insondavelmente minúsculo em comparação com todo o panorama; assim, a existência de um universo favorável à vida é fantasticamente improvável. Estudantes ou leigos que afirmam distraidamente que “poderia ter acontecido por acaso!” simplesmente não têm ideia da precisão fantástica dos requisitos de ajuste fino favoráveis à existência de vida. Jamais acolheriam essa hipótese em qualquer outra área da vida deles, por exemplo, para explicar como, da noite para o dia, apareceu um carro na sua garagem.


O ajuste fino do universo, portanto, não é possivelmente devido à necessidade física nem ao acaso. Daí resulta que tal ajuste é devido, portanto, a um projeto um design, a menos que seja possível demonstrar que a hipótese de um projeto seja ainda mais improvável do que a de seus concorrentes.

http://mundorealista.com/cristaosrealistas/2013/03/04/evidencias-da-existencia-de-deus-o-ajuste-fino-do-universo/

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Cientista desafia adeptos da Teoria da Evolução e oferece US$ 10 mil para quem provar que o Gênesis está errado


O debate entre cientistas adeptos da Teoria da Evolução e os fiéis adeptos ao relato criacionista do Gênesis pode ter um capítulo singular na história do embate, devido à proposta de um defensor da história apresentada na Bíblia.
O doutor Joseph Mastropaolo, especialista em criacionismo, resolveu desafiar qualquer defensor da tese da evolução perante a um tribunal, e ofertou ainda, US$ 10 mil como recompensa caso saia vencedor.
No desafio proposto por Mastropaolo, que é Ph.D. em cinesiologia – ciência que estuda os movimentos do corpo humano – o defensor de que o ser humano é fruto de uma evolução de espécies terá que refutar sua interpretação do Gênesis perante a um juiz no tribunal de Santa Ana, na Califórnia.
Entretanto, o desafiante deverá depositar outros US$ 10 mil numa conta judicial, para que assim, ao final do julgamento do embate entre o evolucionista e o criacionista, o vencedor possa resgatar os US$ 20 mil no total.
Além do juiz, o “julgamento do Gênesis” como vem sendo chamado pela mídia norte-americana, deverá ter ainda um repórter especializado em cobrir processos judiciais e um oficial de justiça. Os custos judiciais para o julgamento será custeado pela parte vencedora, de acordo com a proposta do Dr. Mastropaolo.
De acordo com informações do Christian Post, o Dr. Mastropaolo acredita que esse “julgamento do Gênesis” poderá abrir uma nova perspectiva a respeito da discussão sobre o tema: “”Os evolucionistas depois, poderiam ler a transcrição [do julgamento] e fazer sua tese ser mais bem embasada, para numa próxima vez, poderem argumentar melhor”, afirmou, confiante.
“Podemos ler a transcrição e não ter que passar pelo mesmo processo mais e mais e mais uma vez sem qualquer deixar-se, sem qualquer resolução”, sugeriu, como forma de obter objetividade na discussão, sem necessitar voltar a pontos já debatidos.
O desafio de Mastropaolo para que a Teoria da Evolução apresente argumentos sólidos contra o relato de Gênesis foi feito a evolucionistas, teístas, ateus, agnósticos e outros: “Esta é a sua chance de brilhar. Você está disposto a participar de uma competição para provar seu ponto de que a Bíblia está errada e que evoluímos? Você poderia ir para casa com US$ 20 mil se você ganhar!”, diz o anúncio.
Como as regras do concurso afirmam, este debate é legalmente classificado como um mini julgamento, o que significa que é um tipo particular, voluntário e informal de resolução alternativa de litígios que não carrega nenhuma base legal e não tem nenhuma ligação com os governos estaduais ou federal.
Mastropaolo afirmou ainda que acredita que qualquer evolucionista que aceite o debate não pode provar definitivamente que uma interpretação não literal do Gênesis é mais científica do que uma interpretação literal: “Eles [os evolucionistas] não são estúpidos, eles são brilhantes, mas são brilhantes o suficiente para saber que não há evidências científicas de que possam vencer um mini julgamento”, afirmou.

Publicado em: http://noticias.gospelmais.com.br/cientista-us-10-mil-provar-genesis-errado-51967.html

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Peter Higgs critica "fundamentalismo" antirreligioso de Richard Dawkins

Em se tratando de desentendimentos públicos, poucos já puderam se vangloriar de ter antagonistas que batem tão pesado.
De um lado está Richard Dawkins, o célebre biólogo que fez uma segunda carreira demonstrando seu épico desdém pela religião. Do outro está o físico teórico Peter Higgs, que em 2012 se tornou figura corriqueira nas apostas para um futuro Prêmio Nobel, depois que cientistas do Cern, em Genebra, demonstraram que estava correta sua teoria sobre como as partículas fundamentais obtêm sua massa.